domingo, 10 de outubro de 2010

Suiça











A Suíça está situada na Europa Central. Tem uma superfície de 39.770 km2 e uma população de 7.318.000 habitantes. Tem fronteiras com a França, Alemanha, Itália, Áustria e Liechtenstein. A capital da Suíça é Berna e as línguas oficiais são alemão, francês, italiano e romanche.
A geografia da Suíça é dominada pelas montanhas. De fato, 60% do território inclui as cadeias montanhosas dos Alpes a sul e do Jura a norte. Entre as duas fica um planalto com bastantes elevações.
A Suíça é uma importante potência industrial. As indústrias têxteis e alimentícias, a relojoaria e o artesanato de madeira são tradicionais no país. Mas, graças à energia hidroelétrica, favorecida pelo relevo, ao capital e a uma mão-de-obra hábil, os ramos mais modernos da indústria puderam desenvolver-se (metalurgia de transformação e química).
Os 26 cantões que integram a Confederação Helvética são: Aargau, Appenzell Ausser-Rhoden, Appenzell Inner-Rhoden, Basel-Landschaft, Basel-Stadt, Bern, Fribourg, Geneve, Glarus, Graubunden, Jura, Luzern, Neuchatel, Nidwalden, Obwalden, Sankt Gallen, Schaffhausen, Schwyz, Solothurn, Thurgau, Ticino, Uri, Valais, Vaud, Zug e Zurique.

 História

Primitivamente habitada pelos helvécios, de raça céltica, a Suíça passou sucessivamente pelo domínio dos romanos, que se assenhoraram das rotas transalpinas, e dos burgúndios. Constituiu-se uma Suíça alemã que foi englobada em 843 pelo Reino da Germânia. A Suíça latinizada fazia parte na mesma época do Reino de Borgonha. Em 962, a Suíça alemã e mais tarde o Reino de Borgonha (1032) foram incorporados no Sacro Império Romano Germânico. O feudalismo favoreceu a criação de feudos eclesiásticos como Sankt Gallen, enquanto Zurique e Lucerna se enriqueciam com o comércio alpino. Progressivamente nos séculos XI e XII, a Suíça alemã passou a ser dominada pelos Zähringen cuja herança no século XIII, passou aos Habsburgos que, por meio de seus prepostos e bailios, controlaram grande parte da Suíça por longo tempo.
A eleição de Rodolfo de Habsburgo ao trono do Império, em 1273, ameaçava as tradicionais liberdades suíças de tal modo que em 1291 se assinou um Pacto Perpétuo entre os cantões de Uri, de Unterwald e de Schwyz, pacto este que marcou o nascimento da Confederação Suíça. Em 1309, o imperador Henrique VII outorgou uma carta de confirmação dos direitos dos cantões que, contudo, continuaram a desenvolver uma violenta política contrária aos Habsburgos. A vitória de Morgarten (1315) foi seguida pela renovação do Pacto Perpétuo. Os cantões de Lucerna (1332), de Zurique, de Glarus, de Zug e de Berna (1351-1353) aderiram sucessivamente à Confederação que, apesar da oposição entre os cantões citadinos (oligarquia) e os cantões montanheses (democracia), fortificou-se com a conquista da comuna da Turgóvia (1460). No século XV, a Confederação viu-se na contingência de defender-se contra Carlos, o Temerário, e contra o imperador Maximiliano, o qual, pelo Tratado de Basiléia (1499), foi forçado finalmente a reconhecer a independência dos cantões, que passaram a treze com a adesão de Basiléia, de Schaffhausen (1501) e de Appenzel (1513).
No século XVI, os suíços, derrotados em Marignan (1515), concluíram com a França a Paz Perpétua de Friburgo (1516). Certos cantões adoptaram a Reforma, pregada por Zwinglio, formando uma “comburguesia” cristã reformada. Por outro lado, Genebra, graças à presença de Calvino, tornou-se a Roma do protestantismo. A Suíça foi reconhecida como Estado soberano pelo Tratado de Vestfália em 1648. A Revolução Francesa teve eco favorável nos meios democratas suíços, embora a França tivesse anexado diversos territórios suíços (bispado de Basileia, Valtelina, Genebra). Em 1798, Brune, instigado pelo Diretório francês, proclamou a República Helvética. A Suíça tornou-se palco da guerra entre os franceses e os austros-russos, que foram derrotados em Zurique, em 1799. Em 1803, Napoleão fez da República Helvética, unitária, pouco conforme ao contexto suíço, uma República Federativa (Ato de Mediação) controlada pela França. Em 1813, o Ato de Mediação foi suprimido.
Em 1815, a Suíça contava 22 cantões, cujo desenvolvimento era mais ou menos paralisado por governos conservadores. Uma liga de cantões católicos (Sonderbund), contrária à maioria protestante da Confederação, representou, por algum tempo, uma ameaça à coligação (1845): campanha do general Dufour (1847). Em 1848, e, posteriormente, em 1874, a Constituição foi modificada num espírito de maior democratização (referendo).
Durante as duas guerras mundiais, a Suíça, neutra, desenvolveu esforços no sentido de aliviar os sofrimentos dos beligerantes: ela é a sede da Cruz Vermelha Internacional e o foi da Sociedade das Nações. A prosperidade econômica do país, favorecida por sua tradicional neutralidade e pela abertura dos túneis de São Gotardo (1882) e de Simplon (1905), não cessou de se afirmar neste século. O poder executivo é exercido na Suíça por um Conselho Federal, cujo presidente é ao mesmo tempo presidente da Confederação. O poder legislativo é representado por uma Assembléia Federal, composta de um Conselho Nacional e de um Conselho dos Estados. Cada cantão tem, além disso, seu governo particular para os assuntos que não são de interesse federal. Em 1986, os suíços vetaram a entrada do país na ONU. Em 1991, a Suíça celebrou 700 anos da sua fundação. Em 1992, foi aprovada a entrada da Suíça no FMI e no Banco Mundial. Em 1994, a Suíça recusou-se a aderir à União Européia. 



 Zurique e Leste

A lista que se segue representa os Cantões suíços sublinhados.

Zurique
O Cantão de Zurique, com 1729 km2, tem uma população aproximada de 1.242.000 habitantes. Zurique é a capital administrativa e Winterthur é também outra cidade importante. É membro da Confederação Helvética desde 1351.
Zurique é a maior cidade da Suíça e concentra aproximadamente um milhão de habitantes na sua área metropolitana. Zurique teve sempre um papel fundamental na história da Suíça e hoje é a sua maior cidade, palco de grande fervor cultural, ambiente cosmopolita e muitas outras características de grandes cidades ocidentais não se pautando propriamente na imagem de perfeição do resto da Suíça. A alta finança e os grandes bancos suíços, tão importantes para a economia nacional, estão sediados em Zurique.
O Rio Limmat que se junta ao Lago de Zurique, divide a cidade em duas metades. A parte oriental conhecida como Niederdorf inclui a majestosa Catedral Grossmünster do século XIII, e tem muitos cafés e pequenas lojas. A metade ocidental é a mais antiga da cidade e concentra-se à volta da Lindenhof, a plataforma que oferece uma excelente vista da cidade. Ali perto fica a igreja medieval Fraumünsterkirche com bonitos vitrais de Marc Chagall e Städtische Verwaltung (Câmara Municipal). Bahnhofstrasse é a ampla rua que vai dar à Estação Central e tem a fama de ser uma das ruas de comércio mais elegantes da Europa com várias joalharias e boutiques de grande classe.

 







Schwyz
O Cantão de Schwyz, com 908 km2, tem uma população aproximada de 133.000 habitantes. Schwyz é a sua capital. É membro da Confederação Helvética desde 1291. O seu nome está na origem do nome "Suíça". Schwyz estava cultural e militarmente associado aos seus vizinhos Uri e Unterwald. Em 1315 conseguiram juntos uma vitória sobre os Habsburg e tornaram-se todos conhecidos como Schwyzers o que deu origem ao nome Schweiz (Suíça em alemão).
Schwyz é uma pequena cidade mas com uma história muito grande ligada à origem da nação suíça. Por isso, o Museu Nacional Suíço tem aqui uma delegação. A praça central Hauptplatz é dominada pelo Rathaus (Câmara Municipal) e a Igreja St. Martin.

 







Sankt Gallen O Cantão de Sankt Gallen, com 2026 km2, tem uma população aproximada de 455.000 habitantes. A cidade de Sankt Gallen é a capital e Wil é outra cidade importante do cantão. É membro da Confederação Helvética desde 1803.
Sankt Gallen tem uma população de 146.000 habitantes e é o maior centro urbano do nordeste suíço, limitado a norte pelo Lago Constança e a sul pelas montanhas de Appenzel. Tem um centro histórico muito bonito onde se destaca a Abadia barroca que inclui a enorme Catedral e uma biblioteca no melhor rococó.
Säntispark é uma das maiores atrações lúdicas da região de Sankt Gallen. Não longe do perímetro da cidade fica este enorme parque de diversões aquático indoor. Por ser fechado permite diversão todo o ano, especialmente no frio Inverno, incluindo uma piscina que está em parte no exterior, permitindo ver o manto branco de neve nas bordas da piscina.
Lago Wallensee fica no sul do cantão perto do Liechtenstein.

Appenzel - Inner Rhoden
O Cantão de Appenzel-Inner Rhoden, com 173 km2, tem uma população aproximada de 15.000 habitantes. Appenzel é a capital. É membro da Confederação Helvética desde 1513.
Appenzel é uma pequena cidade de 5.000 habitantes. Tem tradições no artesanato e ali se podem admirar um conjunto de casas de madeira pintadas. Fica rodeada das montanhas verdes (ou brancas) do Alpstein, nomeadamente o pico mais alto o Säntis com 2502 m, de onde se pode admirar panoramas espetaculares dos Alpes austríacos ou do Lago Constança.
 Como ir?
A região leste da Suíça fica no coração da Europa, com fáceis ligações a norte dos Alpes, a toda a Alemanha, França e Áustria. A sul dos Alpes os acessos são mais escassos mas os atuais túneis que atravessam os Alpes já permitem ligações rápidas a Itália. O sistema ferroviário suíço é famoso por ser um dos melhores do mundo e a rede de auto-estradas também é excelente apesar das barreiras naturais. Zurique fica a 124 km de Berna, 287 km de Genebra, 665 km de Paris, 320 km de Munique e 287 km de Milão.
Zurique tem o maior Aeroporto internacional da Suíça com inúmeros vôos para toda a Europa e outros continentes.



 Berna e Centro

A lista que se segue representa os Cantões suíços sublinhados.
Berna
O Cantão de Berna, com 5959 km2, tem uma população aproximada de 950.000 habitantes. Berna, para além de ser a capital do país, é também a cidade mais conhecida neste cantão. É membro da Confederação Helvética desde 1353.
Berna é a capital da Suíça. A sua população é de 127.000 habitantes mas na sua aglomeração urbana vivem 350.000 pessoas. É a sede do governo suíço e do seu parlamento (Bundestag) desde 1848. Berna foi fundada em 1191 e em 1353 juntou-se à Confederação. Em 1405 houve um grande incêndio e a cidade foi reconstruída nos termos que a conhecemos e pela sua preservação arquitetônica é hoje classificada como patrimônio mundial pela UNESCO. O Rio Aar serpenteia pela cidade e fornece vários locais de diversão junto da natureza.
Em Berna, os principais monumentos e atrações situam-se num perímetro pequeno circundado pelo Rio Aar. Fora desta área, do outro lado do rio fica o Jardim Zoológico. Dentro do centro histórico iniciando o percurso na praça perto do Parlamento, entra-se na parte medieval pela Rua Marktgasse. Nesta belíssima rua entra-se num túnel de uma torre medieval e acede-se a uma zona pitoresca com bonitas fontes e arcadas. Ali perto fica a Catedral de Berna em estilo gótico do século XV. Do alto da sua torre tem-se uma vista magnífica de toda a cidade. Os edifícios do Parlamento (1902) e da Câmara (1416) Municipal são notáveis. O símbolo da cidade é o urso e para demonstrá-lo há um poço enorme com ursos reais bem no centro da cidade.
Interlaken como o nome indica fica entre dois lagos, o Thun e o Brienz. É uma cidade turística que serve como base para muitos passeios pelos Alpes mas também é conhecida pelas lojas que vendem relógios-cuco, além de muitos outros. Os Alpes dominam a cidade e o trio de picos formado pelo Jungfrau, Monch e Eiger é conhecido e como tal é objeto de muitos passeios em teleférico ou comboio de cremalheira. O Monte Jungfrau atinge 4158 metros.
Gstaad é uma pequena vila quase na fronteira com o Vaud francófono. Serve de base para inúmeras estâncias de Inverno. Charlie Chaplin viveu aqui.

 

 




LuzernO Cantão de Luzern, com 1493 km2, tem uma população aproximada de 350.000 habitantes. Luzern é a capital administrativa do cantão. É membro da Confederação Helvética desde 1332.
Luzern concentra na sua área uma população de 197.000 (58.000 apenas na cidade). É uma cidade antiga que começou o seu crescimento por volta de 1220 quando foi aberto o Passo São Gotardo. Luzern fica na margem do Lago de Luzern, por onde se podem fazer bonitos passeios nas estradas que circundam o lago.
A cidade de Luzern é muito antiga e como tal tem um conjunto notável de monumentos e edifícios históricos. O mais famoso de todos é a Ponte Capela (Kapellbruckë), o ex-libris da cidade. Esta ponte de madeira foi construída na primeira metade do século XIV e as pinturas do século XVII ilustram cenas da história da Suíça e da região. Em 1993 sofreu um terrível incêndio que destruiu quase 80%, mas foi totalmente restaurada no seu aspecto original. A Torre de Água com 34 metros de altura fica junto à Ponte Capela e foi construída em 1300 como parte das muralhas da cidade. A Igreja Jesuíta foi construída em 1666 em estilo barroco.

UriO Cantão de Uri, com 1077 km2, tem uma população aproximada de 35.000 habitantes. Altdorf é a sua capital. É membro da Confederação Helvética desde 1291.
Altdorf é uma pequena cidade de 9.000 habitantes. Alberga uma célebre estátua de homenagem a Guilherme Tell, o lendário herói suíço do final do século XIII que atirou uma flecha a uma maçã na cabeça do seu filho por ordem do governador austríaco, no tempo em que os Habsburg tentavam controlar o Uri depois da abertura do Passo de São Gotardo.
Andermatt é uma pequena cidade situada no Passo de São Gotardo, a única estrada que ligava o Ticino ao resto da Suíça, desde Airolo a Göschenen, atravessando a alta montanha a um máximo de 2108 m. O isolamento do Ticino no Inverno era perigoso pois não era possível utilizar aquela estrada. Com a abertura do Túnel Rodoviário a cidade perdeu a sua importância como local de passagem, mas continua a atrair muitos adeptos dos desportos de Inverno e dos caminhantes de Verão.
Göschenen é uma pequena cidade que fica mesmo na entrada norte dos famosos Túneis de São Gotardo, um túnel rodoviário com 16,3 km que abriu em 1980 (a estrada do Passo de São Gotardo continua a fechar no Inverno) e o "velho" túnel ferroviário de 1880 com 15 km de extensão e que obriga o comboio a subir numa espiral dramática passando por vários pequenos túneis em largas curvas do lado de Airolo até atingir a altitude de entrada no túnel. Estes dois túneis são importantíssimos para a economia da Suíça.
 Como ir?
A região central da Suíça fica no coração da Europa, com fáceis ligações a norte dos Alpes, a toda a Alemanha, França e Áustria. A sul dos Alpes os acessos são mais escassos mas os atuais túneis que atravessam os Alpes já permitem ligações rápidas a Itália. O sistema ferroviário suíço é famoso por ser um dos melhores do mundo e a rede de auto-estradas também é excelente apesar das barreiras naturais. Berna fica a 124 km de Zurique, 166 km de Genebra, 97 km de Basileia, 277 km de Lugano e 423 km de Frankfurt.

 Lago Genebra


A lista que se segue representa os Cantões suíços sublinhados.
Genebra
O Cantão de Genebra, com 282 km2, tem uma população aproximada de 420.000 habitantes. É membro da Confederação Helvética desde 1815. O cantão está fortemente ligado a França econômica e socialmente. Algumas cidades-dormitório em França se formaram em redor de Genebra. Na verdade, Genebra tem apenas 4 km de fronteira com o cantão vizinho do seu país contra 108 km de fronteira com França.
Genebra é a segunda maior cidade da Suíça com uma área metropolitana de 471.000 habitantes. Fica no extremo oeste da Suíça junto ao Lago de Genebra e portanto, na encruzilhada das rotas do centro da Europa. Desde sempre Genebra foi uma cidade de negócios, de espírito aberto e de grande sensibilidade internacional. Em 1919, Genebra ficou com a sede da Sociedade das Nações e desde então tem atraído muitas organizações internacionais incluindo organizações não- governamentais.
Genebra fica na margem do Lago de Genebra (ou Lac Léman em francês) e por ela passa o Rio Ródano (Rhône). Tem um centro histórico majestoso cujo coração se situa na Place de La Taconnerie onde fica a Catedral de St. Pièrre do século XIII. Com muitos bairros de grande classe e edifícios nobres, Genebra atrai muita gente de todo o mundo para as organizações aqui localizadas, como a Cruz vermelha ou as Nações Unidas. O ex-libris de Genebra é o enorme jato de água que efusivamente se levanta do Lago a uma altura de 130 metros.

Vaud
O Cantão de Vaud, com 3212 km2, tem uma população aproximada de 632.000 habitantes. Lausanne é a capital administrativa. Outras cidades conhecidas são Montreux ou Vevey. É membro da Confederação Helvética desde 1803.
Lausanne tem uma população de 116.000 habitantes e é a segunda maior cidade francófona da Suíça. Lausanne é uma cidade de colinas à beira do Lago de Genebra. No centro, a Praça St. François domina a colina conhecida como o Bourg, onde abunda o comércio. Mais para norte fica o centro histórico onde a Catedral de Notre-Dame se destaca, um dos mais belos monumentos góticos da Suíça, de 1275. A vista dos Alpes Savoy são também uma constante na cidade.
Montreux é uma cidade de 22.000 habitantes à beira do Lago de Genebra. Foi e é uma estância balnearia de reputado charme. É famosa mundialmente pelo Festival de Jazz. A 3 km fica o magnífico Chateau de Chillon.
Chateau de Chillon é uma das maiores atrações históricas da Suíça, em Villeneuve, 3 km a sul de Montreux. Este castelo do século XIII foi construído, onde já existia uma residência, pelos Condes de Savoy. De fato, foram os engenheiros e arquitetos de Pièrre de Savoy (1203-1268) que deram ao castelo o aspecto que tem hoje. É um dos mais bem preservados castelos medievais da Europa.
Les Diablerets é uma estância de desportos de Inverno situado num conjunto de montanhas dos Alpes Vaudoises. Subindo no sistema de teleféricos ao cume chega-se a uma altitude de 3209 m. Daquelas altitudes escorrega o Glaciar Les Diablerets cujo motivo de orgulho é o ski de Verão. De fato existe neve junto ao Glaciar e por isso o ski dura todo o ano.
 Como ir?
A região oeste da Suíça fica no coração da Europa, com fáceis ligações a norte dos Alpes, a toda a Alemanha e França. A sul dos Alpes os acessos são mais escassos mas os atuais túneis que atravessam os Alpes já permitem ligações rápidas a Itália. O sistema ferroviário suíço é famoso por ser um dos melhores do mundo e a rede de auto-estradas também é excelente apesar das barreiras naturais. Genebra fica a 64 km de Lausanne, 166 km de Berna, 287 km de Zurique, 547 km de Paris e 795 km de Barcelona.
Genebra tem um dos dois Aeroportos internacionais da Suíça.



Ticino

Ticino
O Cantão de Ticino, com 2812 km2, tem uma população aproximada de 315.000 habitantes. Bellinzona é a capital, mas as cidades mais conhecidas são Lugano e Locarno. É o único cantão da Suíça a sul dos Alpes e italiano-falante.
O Ticino foi disputado por Milão e Como durante muito tempo até ser conquistado pelos cantões suíços do norte no início do século XVI, devido à necessidade de controlar a estrada de São Gotardo. Durante três séculos foi governado por esses cantões até se auto-proclamar a República do Ticino, "livre e suíça", durante as invasões napoleônicas. Em 1803 tornou-se um cantão membro da Confederação Helvética. Em 1882 abriu ao público o Túnel Ferroviário do São Gotardo permitindo o contacto com o resto da Suíça durante todo o ano. Este acontecimento foi o verdadeiro impulsionador da economia do Ticino.

Lugano forma uma aglomeração de 120.000 habitantes. Não é tão turístico como Locarno mas é certamente uma cidade muito bonita e com muita classe à beira do Lago de Lugano. Os seus montes imponentes que se erguem das águas do lago com vegetação já lhe deram a alcunha de "Rio do Velho Continente". Os melhores exemplos são os Montes Brè e Salvatore que são servidos por foliculares. Portanto, um passeio de barco pode ser a melhor maneira de desfrutar a paisagem de montanha, o lago e a vista da cidade. No centro histórico da cidade destaca-se a Catedral de San Lorenzo.
Locarno tem 54.000 habitantes e é a cidade mais turística do Ticino. Fica na margem do Lago Maggiore que também é partilhado com a Itália. É uma cidade deslumbrante no seu estilo italiano inserido numa paisagem de montanha numa baía do lago. Locarno tem muito mais dias de sol por ano que qualquer outra região da Suíça e a temperatura também é em média 3 graus acima. O centro histórico com "piazzas", como a Piazza Grande, e arcadas decoradas com flores e jardins subtropicais é magnífico e tem uma atmosfera descontraída, completada com os longos passeios à beira do lago.
 
Bellinzona é a capital do cantão e tem 45.000 habitantes. Fica na encruzilhada que permite seguir em direção a quatro passos de montanha: Novena, San Gotardo, Lucomagno e San Bernardino.
Airolo é uma pequena cidade situada na base do Passo de São Gotardo, a única estrada que ligava o Ticino ao resto da Suíça, desde Airolo a Göschenen, atravessando a alta montanha a um máximo de 2108 m. O isolamento do Ticino no Inverno era perigoso pois não era possível utilizar aquela estrada. Airolo é também a porta de entrada do lado sul dos Túneis Rodoviário e Ferroviário, o primeiro aberto em 1980 com 16,3 km e o segundo aberto em 1882 com uma extensão de 15 km e que obriga o comboio a subir numa espiral dramática passando por vários pequenos túneis em largas curvas do lado de Airolo até atingir a altitude de entrada no túnel.


 Como ir?
A região sul da Suíça é a única que fica a sul dos Alpes. Como tal, ao contrário do resto do país, tem fáceis ligações a sul dos Alpes, nomeadamente a Itália. O norte dos Alpes os acessos são mais escassos mas os atuais túneis que atravessam os Alpes já permitem ligações rápidas ao resto da Suíça e norte da Europa. O sistema ferroviário suíço é famoso por ser um dos melhores do mundo e a rede de auto-estradas também é excelente apesar das barreiras naturais. Lugano fica a 378 km de Genebra, 278 km de Berna, 213 km de Zurique, 76 km de Milão e 217 km de Genova.